Sobre privacidade no Orkut e inclusão digital
Ultimamente o Orkut tem adicionado novas ferramentas sem muito alarde. As últimas novidades que mais me chamaram à atenção foram as relacionadas com privacidade. Agora é possível restringir quem manda scraps, a exibição das atualizações de seu perfil, e quem vê fotos, vídeos, depoimentos, feeds e scraps.
Para aqueles que selecionam bem seus amigos é uma ferramenta interessante, apenas os amigos vêem o que você tem em seu Orkut. Para mim essa deveria ser a idéia desde o início, algo mais fechado, restrito aos amigos.
Contudo o Orkut expandiu-se aberto mas muitas pessoas não entenderam isso. Milhares de usuários ficam bravos com outros que olham seus perfis desde que o "dedo-duro" começou a mostrar quem visita seu perfil. Oras bolas, a pessoa concordou com os termos do serviço, está ciente de que qualquer cidadão com uma conta no Orkut pode visualizar seu perfil (há campos como orientação sexual que podem ser restritos, mas há vários abertos); então porque dar "pití" porque um desconhecido viu seu perfil. Um amigo uma vez disse uma resposta ótima para esse tipo de usuário: "Orkut = Domínio público, meu caro".
Agora o Orkut acaba se adaptando aos usuários e implantando essas novas ferramentas.
O Orkut e suas famosas pérolas nos mostram que não basta promover a inclusão digital. É preciso que haja também educação digital para que não tenhamos um exército de usuários imaturos subutilizando recursos e possibilidades que seus computadores e a internet podem oferecer para seu crescimento pessoal.
Projetos como o laptop de 100 dólares não vão mudar o mundo por si só (haja visto os casos de acesso a pornografia em alguns desses laptops distribuídos na África). O que pode mudar o mundo é a educação, tendo como aliada a tecnologia.
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