sábado, 16 de outubro de 2010

Sobre pesquisa e Iniciação Científica no Brasil

   De 13 a 15 de outubro de 2010 ocorreu na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), campus de São Carlos, o XVIII Congresso de Iniciação Científica (CIC) e o III Congresso de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CIDTI) http://www.cict.ufscar.br/.
   Os Congressos ocorreram através de apresentações de trabalhos  de iniciação científica (ou de iniciação em desenvolvimento tecnológico e inovação), oralmente ou em forma de painéis, desenvolvidos por alunos da UFSCar e também de outras instituições de ensino superior. Além disso, foram oferecidos também minicursos sobre temas abrangendo diferentes áreas do conhecimento.
 - Tá. E eu com isso?
   Já fiz uma apresentação oral no CIDTI em 2008, mas na época estávamos em uma sala eu e algumas pessoas do meu curso que iriam apresentar seus trabalhos antes ou depois de mim. Esse ano (2010) tive a oportunidade de visitar a exposição dos posters no primeiro dia. O que vi me deixou bastante preocupado. Basicamente pude classificar os trabalhos que vi em duas categorias: os inúteis e os que eu não entendi o título (em geral esses tinham elementos químicos ou nomes de autores; e provavelmente deveriam ser inúteis também...).
 Nota: A visão expressa aqui é extremamente parcial, pessoal e baseada em uma amostra muito pequena.
   Se o papel de um Iniciação Científica for meramente apresentar o aluno de graduação ao mundo acadêmico, ao ambiente de pesquisa e etc. Ok, bem ou mal ela cumpre essa função. Contudo se espera-se algo a mais, algum desenvolvimento ou alguma inovação desses trabalhos, estamos com sérios problemas.
   A grande maioria dos trabalhos que vi era superficial, baseada em meras revisões bibliográficas (a.k.a. pesquisa no Google), vagas, inconclusivas ou extremamente específicas e de dificílima aplicação ou reprodução para gerar algo de interesse coletivo.
   As que mais me assustaram (talvez por eu tê-las entendido mais) foram as da Engenharia de Produção. Dois trabalhos mostravam um gráfico dizendo: Havia um problema -> Fizemos uma revisão bibliográfica -> Propomos soluções -> Chegamos a conclusões -> Volta do início. Grupos de cinco, oito alunos, desenvolviam trabalhos que concluíam que "X" pode ser bom ou pode ser ruim (Caramba! Genial... ).
   Outro trabalho que me marcou foi na área de turismo (sim, a UFSCar possui o curso de Turismo em seu campus Sorocaba). O trabalho dizia: Em 1980 surgiu um tipo de turismo tal, fizemos uma ficha para catalogar os lugares do tipo de turismo tal no estado de São Paulo, visitamos dois lugares e concluímos que esses dois lugares são do tipo de turismo tal. (Possível reação sobre isso: http://youtu.be/puOTe1JaVVc).
   Já fiz Iniciação Científica, sei das dezenas de dificuldades que podem surgir de todos os lados: falta de recursos, desinteresse do orientador, problemas de execução, erros de formulação de hipóteses, etc. etc. etc. Sempre deixamos para a última hora ou para as férias e acabamos fazendo o trabalho de seis, doze meses em um ou dois. Mas o problema é que há financiamento, bolsas, dinheiro público sendo aplicado nisso e a grande maioria desses alunos NÃO será de pesquisadores no futuro. Falta muito comprometimento com algum retorno ou resultado. A maioria faz esses trabalhos apenas para "ter no currículo". Isso é confirmado pelo fato da grande quantidade de trabalhos simplesmente ausentes na quarta-feira.
   E assim é alimentado o desinteresse e a desvalorização da pesquisa em muitos cursos (especialmente aqueles em que o mercado de trabalho tem escassez de mão-de-obra). Agora, falando mais especificamente sobre Computação (que é minha área e sobre o quê tenho mais conhecimento) não cria-se, não inova-se na pesquisa. O Brasil integra bem soluções já existentes por ser criativo. As novidades em geral estão muito descoladas de uma aplicação prática. Isso é ruim? Não necessariamente. Mas para mim a situação é preocupante. Se quisermos mesmo ser o "país do futuro" que tanto ouve-se com essa história de Copa, Olimpíadas, Pré-sal nossa postura diante da pesquisa e da formação de professores deve mudar radicalmente.
   Bom, caso queira algo mais sólido para tirar suas próprias conclusões sobre o assunto, a lista completa de trabalhos apresentados em ambos os congressos encontra-se aqui: http://www.cict.ufscar.br/cic/buscar_trabalhos/index.php?campo=titulo&busca=. Apenas um parênteses sobre os trabalhos rejeitados, creio que a maioria tenho sido por inadequação as normas referentes ao formato, não ao conteúdo.
   Como alertado, essa visão é parcial, pessoal e limitada. E você, o que pensa sobre Iniciação Científica ou sobre pesquisa no Brasil?

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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Falta de tempo?

   Como eu disse no último post do Blog Entre Aspas (http://paginagabriel.blogspot.com/2010/01/mudancas.html), falar sobre falta de tempo renderia um post. Por isso resolvi escrever este primeiro post sobre este assunto.
   Faço muitas atividades extras na Universidade, brinco que estou vivendo "50 anos em 5". Muitas pessoas me dizem: "Nossa, como você consegue? Você deve administrar bem seu tempo." Isso é mito. Outra coisa que eu ouço com muito mais frequência: "Aí, estou sem tempo para nada." Isso também é mito.
   Você sempre tem tempo sobrando, sempre. Quando você realmente está sobrecarregado para de reclamar da falta de tempo e acaba topando fazer cada vez mais coisas. Para mim quanto mais coisas eu tenho para fazer, mais produtivo eu fico. Apelidei meu método de gerenciamento de tempo carinhosamente como "Sifudômetro".
   O método funciona da seguinte maneira: "Qual é a próxima bomba que vai estourar na minha mão?" Pronto, agora eu sei no que trabalhar.
- Ah! Mas eu tenho duas provas, um trabalho e uma reunião amanhã.
   Sem problemas, que horas é a primeira coisa? Às oito? Então vai nesse. E a segunda? Meio dia? Faz essa. E assim por diante.
- E quando eu durmo?
   Não dorme uai! Se a coisa chegou nesse ponto você tem que abdicar de algumas coisas. Não se pode ter tudo na vida, cabe a você fazer as melhores escolhas.
   A moral da história é: você sempre pode arranjar tempo para fazer tudo que quiser, tudo depende da sua força de vontade e do quê você está disposto a abrir mão para conseguir fazer algo.
   Agora, só para não ficar um post egocêntrico, cheio de comentários pessoais que podem não acrescentar nada para sua vida, gostaria de comentar com vocês sobre o método de gerenciamento de tempo chamado GTD - Getting Things Done. Muito indiretamente eu o aplico, pois o resumo dele é que quanto mais coisas você fizer, mais produtivo você ficará.
   A idéia básica é, primeiro tire da sua cabeça tudo que você tem para fazer. O mais comum é escrever suas tarefas. Depois observe suas tarefas, se algo levar menos de 3 minutos para ser feito, faça na hora. Se levar mais tempo divida as coisas em: Próxima ação, Esperando e Algum dia. Separe as coisas por assuntos (projetos) e contextos (trabalho, escola, etc.). Assim você sempre sabe o que tem para fazer como próxima ação. Segundo o método, a sensação de recompensa por ver sua "to-do list" sendo esvaziada torna você mais produtivo e menos preocupado.
   Bom isso, é o que eu lembro e como eu entendi o método, quer saber mais? http://lmgtfy.com/?q=gtd Há centenas de ferramentas on-line para aplicar esse método. A que eu uso é a GTD Inbox, um plugin para o Firefox que adiciona alguns botões no GMail para fazer essa classificação de Próxima, Esperando, etc. com e-mails.

P.S.: Eu fiz o primeiro rascunho desse post há 15 dias. Agora foi a segunda vez que mexi no rascunho.

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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Teste final - Posterous

Último(!) teste de uso do serviço Posterous para atualizar blog, Twitter, Facebook, Flickr, YouTube, Scribd, etc. ao mesmo tempo.

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Teste Posterous

Teste de envio de post através do serviço Posterous.com (citado no post anterior...).

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Mudanças

Bom, troquei o layout e a descrição do blog para tentar empreender um novo projeto.
Sai a descrição:

Seja bem vindo(a)!
Este é o "Blog" entre aspas, uma nova seção da Página Gabriel.com que é um blog, mas não é.
Vou explicar, o objetivo deste blog não é o de ser um diário on-line, mas sim um local onde eu possa colocar opiniões e comentários sobre assuntos gerais sem a preocupação de incluí-los em uma seção do site, aprofundar-me no assunto e ser preciso quanto as informações fornecidas.
Espero que a idéia de certo... Deixem comentários opiniões e sugestões.
E entra a:

Seja bem vindo(a)!
Este já foi o Blog entre aspas, uma seção da Página Gabriel.com. Agora ele é o "De dentro para fora", um blog com comentários sobre assuntos aleatórios, principalmente relacionados a vida universitária.
Há tempos estava querendo criar um blog para falar sobre a vida universitária e comentar o que acontece dentro da UFSCar. Posterguei bastante isso principalmente pela preguiça de criar um blog, editar layout, etc. (lá eu descobri que falta de tempo é muito relativa, quem mais reclama é que mais tempo livre tem; só isso já renderia um post). Talvez por isso tenha conseguido me adaptar ao Twitter no final de 2009. Eis que surgiu agora um serviço chamado Posterous que permite a postagem automática via e-mail para diversos serviços, incluindo o Twitter e o Blogger.
Como estou de "férias", me animei a tentar tocar o projeto do blog sobre a vida universitária e outros assuntos aleatórios via Posterous. Tentei então criar um novo blog no Blogger, mas todas as ideias que tinha para endereço já tinham sido registradas e os blogs tinham um ou dois posts e estavam desativados desde 2007, 2005, 2002, 2001... Restou-me usar esse blog mesmo, sobrepondo informações de projetos diferentes.
Hoje, portanto, oficialmente encerra-se o Blog Entre Aspas e inicia-se o De Dentro Para Fora.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

E não é que parou...

Quando fiz o post em 2006 E se a internet parasse de funcionar achava que isso era improvável, impossível, mas a Telefônica provou que isso não é tão difícil assim. O estado de São Paulo ficou sem internet (principalmente na rede corporativa e de órgãos do governo) por três dias.
O resultado direto disso na minha vida foi mínimo, tive que salvar um trabalho em pen drive ao invés de mandar por e-mail, tive que pagar uma pizza em dinheiro porque a máquina de cartão não conseguia conectar na central. Mas imagine o prejuízo de milhares de máquinas de cartão paradas, de órgãos do governo sem trabalhar, de informações críticas isoladas.
E, segundo a Telefônica, tudo isso foi causado por UM roteador em Sorocaba (SP, óbvio...) que gerava rotas falsas.
Para quem não sabe o que um roteador faz, um exemplo didático: Você quer chegar no site do Google, o roteador é o cara que diz: "Você está procurando este site? Segue em frente, vire a direita e pergunte para o próximo roteador.", até que chega um roteador que está "na área" do Google e diz: "É só entrar ali" (tá bom, foi um exemplo bem tosco mas deu pra entender bem). Este roteador estava "sacaneando" e dando informações erradas.
Agora me diga, como UM único equipamento consegue causar este estrago todo, prejuízos de milhões de reais? Eu acreditava que a infra-estrutura fosse menos vulnerável a esse tipo de problema.
Agora todos os clientes do Speedy vão ter o desconto relativo a cinco dias de acesso na conta. Espero que isso não se repita, não gosto da idéia daquele post ser algo profético...

Palavra do dia: Defenestrar

Essa já é famosa, apareceu em uma crônica do Luís Fernando Veríssimo. Então sem mais rodeios:

Defenestrar
Ato de atirar alguém ou algo pela janela fora.

O mais legal é o exemplo da aplicação em frase [Soletrando detected!] do dicionário Aurélio: A defenestração de Praga ocorreu em 1618.(!??)
Como assim, jogaram uma cidade pela janela? Eis que a wikipédia vem esclarecer tudo, foram episódios da história da Boêmia (não a cerveja, esta é com H, a região da República Tcheca!), os defenestrados eram pessoas e não houve apenas uma, mas duas defenestrações! Não perca tempo, conte isso para seus amigos (ou não), use esta maravilhosa palavra em seu dia-a-dia (ou não também...): "Não vamos defenestrar lixo do carro hein!", "Minha vontade é de te defenestrar!". Olha que coisa, você aprendeu história e português com uma só palavra.

Liberdade de imprensa e algo mais

Por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado na cidade de São Paulo (SP) de 14 a 16 de julho, muito tem-se falado em liberdade de imprensa e liberdade de expressão.
Particularmente, acompanhei a cobertura da Globo com duas matérias bastante extensas no Jornal Nacional dia 15 e dia 16.
Sou completamente a favor da liberdade de expressão (é ela que possibilita que eu escreva e qualquer um na internet possa ler), mas vi com olhos bastante críticos a cobertura desse evento. João Roberto Marinho afirmou que no congresso tramitam mais de 200 projetos que buscam restringir a liberdade de imprensa, que isso tira a liberdade do cidadão de decidir o que é bom para ele, que o Estado está infantilizando o cidadão e sendo paternalista.
Tudo bem, no meio desses 200 projetos devem haver absurdos, já houve um deputado que queria controlar a internet (esse não devia nem fazer idéia do volume de dados que trafega pela internet e o custo em controlar isso tudo), mas qual o problema em restringir a propaganda de bebidas, cigarros, remédios? O grande problema é que a propaganda é a maior fonte de renda das emissoras. A Globo não foi "boazinha" defendendo a liberdade, ela estava defendendo seus interesses, seu dinheiro. E com certeza isso deve ter acontecido em outros meios. Prega-se a liberdade desde que ela seja conveniente aos interesses deles.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Engenharia

Há algum tempo atrás um colega de turma nos passou o link de um artigo intitulado "Por que é que a gente é assim?" escrito pelo engenheiro, escritor e palestrante Ênio Padilha. O artigo faz uma análise do ensino de engenharia e o compara ao ensino de medicina, odontologia e direito.
O autor justifica o porquê das comparações, mas o que eu gostaria de comentar é apenas sobre o que ele diz sobre a engenharia (nos comentários sobre o artigo pessoas de outras áreas colocam pontos de vista interessantes sobre o que ele diz nas comparações).
Esse artigo traduz muito bem o sentimento que tive (e que certamente muitos outros têm) após ingressar no curso. Antes de chegar a engenharia, pelo menos na minha turma, todos eram excelentes alunos e nunca precisaram fazer muita "força" para passar nas matérias e progredir na escola.
Quando entramos na universidade, um dos maiores choques foi a disciplina de Cálculo 1. São conceitos completamente novos e parece haver um salto do que vimos no Ensino Médio para o que é visto na disciplina. Você está acostumado, a vida toda, a estudar relativamente pouco e tirar notas muito boas, eis que vêm as primeiras provas, você estuda muitas horas durante dias para uma única prova e o resultado é uma nota abaixo da média. Você estuda o dobro para a outra prova e melhora meio ponto, piora... É claro que isso depende do professor, depende da afinidade do aluno com a matéria, mas sempre há uma disciplina-problema, se não for Cálculo é Geometria Analítica, Física 1... Enfim, há uma.
Há professores muito bons, a maioria é o melhor ou um dos melhores em sua área, tecnicamente. Há professores excelentes (você sai da aula dizendo "esse cara é f*da"), mas há muitos sem a mínima didática, sem vocação para dar aula mas que o fazem para continuar pesquisando; outros que gostam de repetir que tudo é fácil, que na época dele isso caia no vestibular, que qualquer um consegue fazer aquilo, que faltou dedicação (é péssimo ouvir isso depois de virar noites uma semana inteira e receber uma nota baixa) enquanto a média da sala é baixíssima; outros que hajem como se dar aulas fosse um favor, ele olha com desprezo para aquela prova em que você deu o máximo de si; enfim, repetidas vezes nossa auto-estima é colocada para baixo e ouvimos que precisamos ser bons, passar em todas as matérias, procurar bolsas de iniciação científica ("se tiver um pau nem tente a Fapesp"...) mas há um ou dois alunos, pontos fora da curva, que conseguem manter o ritmo do Ensino Médio e passar em todas as matérias com facilidade.
Para ter contato com a "realidade" do mercado, ou algo mais palpável que dê um norte sobre como será sua vida no mercado, é preciso ser pró-ativo e buscar iniciativas como empresa júnior ou falar bastante com ex-alunos. Ou seja, além de toda a carga do curso você precisa buscar isso "por fora". A teoria é, quase sempre, totalmente dissociada da prática, você estuda um monte de coisas e fica pensando "isso não vai servir pra nada". É óbvio que para nada, nada mesmo, aquilo não irá servir. Se está lá é porque algum motivo tem, aquilo é importante mesmo que de maneira muito indireta ("ajuda a desenvolver raciocínio lógico", "é cultura geral", "se você precisar um dia, sabe onde procurar"). O problema é que, as vezes, algo que "ajuda a desenvolver o raciocínio lógico" é cobrado com considerável profundidade e pode atrapalhar muito o andamento de uma disciplina ou até do curso se a disciplina é pré-requisito para uma próxima, que é "pré" para outra e outra, formando uma "bola de neve".
Eu não sou a favor de "acochambrar" os cursos de engenharia, acredito apenas que a forma como as coisas são passadas poderia ser diferente para motivar mais os alunos. Hoje em dia um método chamado Problem Based Learning (PBL) está muito "na moda". Já há iniciativas de aplicação desse PBL em engenharia tentando "amarrar" as disciplinas através de problemas reais do mercado e mostrando como cada coisa se encaixa para resolver o problema. Acho isso ótimo. A postura de alguns professores também poderia ser diferente. Poderia-se dividir focos nos cursos para aqueles que querem seguir carreira acadêmica e aqueles que querem seguir para o mercado, inserindo até disciplinas que contribuam para um amadurecimento maior nesses focos (sobre como achar boas fontes ou como portar-se diante de um cliente, por exemplo); não dá para ensinar tudo na universidade, mas poderia-se pelo menos estimular esse aprendizado. Tem muita coisa bacana na universidade, há muitos acertos, mas também há problemas.
Ingressar no Ensino Superior é algo que requer maturidade. Muitas vezes o estudante muda de cidade, sai de casa pela primeira vez e logo vê-se obrigado a lidar com as responsabilidades do curso, afazeres domésticos, gerenciar seu dinheiro, um novo ambiente, novas pessoas, os apelos para festas, etc. É um processo muito interessante que eu acho que todos deveriam passar (não exatamente da mesma maneira), é uma lição de vida sem igual. Muitas vezes, no final de um semestre, você olha para trás e vê que as coisas tão complicadas do começo daquela disciplina agora parecem fáceis. Você cresce, mas aquela mensagem constante que o artigo cita: "Você não é tão bom quanto você pensava que fosse!" na maioria das vezes acaba sobrepondo-se e você se sente derrotado mesmo depois de ter feito até mais que podia (sacrificar seu sono, sua saúde, sua vida social não pode ser considerado algo "normal"). As coisas poderiam ser melhor planejadas para "encaixarem-se" e propiciar um crescimento contínuo e benéfico, produzindo profissionais conscientes, motivados, bons cidadãos e não apenas pessoas com grande aptidão técnica e nada mais.
Bom é isso que eu queria comentar. Como escrevi bastante, vou colocar dois vídeos do YouTube para descontrair um pouco.





Ele vai poder ter uma vida normal? NÃO. Muito boa!


Doce ilusão...


Gabriel Francisco Pistillo Fernandes
Engenharia de Computação 2007 - UFSCar

terça-feira, 15 de julho de 2008

Jack: O PC-tomada

Responda rápido: o que é aquilo entre os dois monitores na foto ao lado?
Uma tomada? Errou, é um computador!
Este é o JackPC, da ChipPC, ele é um thin client ultra compacto que pode ter até 128MB de ram, 1,2GHz de processador, 8MB de vídeo, tem 4 saídas USB, saída de vídeo, saída de áudio e roda Windows CE.
O conceito de thin client não é nenhuma novidade e existe desde os primórdios da computação quando as aplicações rodavam em mainframes (computadores centrais) e havia os "terminais burros" que apenas entravam dados ou faziam consultas ao mainframe. Depois veio o PC e a era da computação distribuída que culminou com a internet e deixou tudo como conhecemos hoje (cada um com sua máquina, rodando os programas localmente).
O bacana é que com a miniaturização dos componentes um computador com poder de processamento razoável cabe no espaço de uma tomada, deixando muito espaço livre a abrindo várias possibilidades de aplicações em locais como quartos de hotel ou salas de hospitais, por exemplo.
Quer saber mais sobre o JackPC? Leia o PDF de apresentação do produto e veja o site da ChipPC que tem mais fotos do produto.

Numerar linhas automaticamente no Excel

Sabe quando você precisa fazer alguma coisa chata e pensa: "deve ter um jeito mais fácil de fazer isso, não é possível..."? Então, aconteceu comigo esses dias quando eu precisei numerar, seqüencialmente, células em uma coluna no Excel.
Quando são poucas linhas, tudo bem, mas quando você chega lá pela vigésima célula sua paciência já está acabando... Resolvi então procurar se não havia uma forma de fazer isso automaticamente. E sim, há uma saída!
Encontrei a resposta na (excelente, por sinal!) ajuda on-line do Office. Basta iniciar a seqüencia (pode até ser de dois em dois, só os ímpares...), selecionar as primeiras células e arrastar pelas células em que você quer que os números apareçam. Se você não entendeu essa explicação porca superficial, tá tudo explicadinho (tem até figura) lá na ajuda do Office.
Uma outra dica bacana que eu encontrei por lá depois foi como exibir ou ocultar fórmulas em uma planilha. Isso é muito útil, por exemplo, se você não quer que seu cliente veja quais cálculos você usou para chutar o preço precificar um projeto numa planilha que você enviará pra ele por e-mail.

Quer comprar uma equipe de Fórmula 1?

Sempre quis ter sua própria equipe de Fórmula 1? Procurando por um carro, trailers e equipamentos? Pare de procurar!
A Super Aguri será leiloada até o final do mês na internet. Segundo a administradora, o público alvo do leilão são empresas ou pessoas que pretendam criar uma equipe de Fórmula 1 ou de outra categoria automobilística.


Eu só não vou entrar no leilão porque esse mês já comprei uma equipe da Nascar e tô meio sem tempo sabe...

+Veja mais no Terra.

Contando as calorias

Um dos posts mais populares do blog, segundo nossas estatísticas de acesso, é um sobre a quantidade de calorias de cada alimento.
Na época foi um post curto e despretensioso com um link para uma tabela de calorias no Terra. Como ele fez sucesso, decidi procurar mais ferramentas na internet para sabermos as calorias de cada alimento. Encontrei em um site especializado (muito bom por sinal) duas ferramentas: uma calculadora de quantas calorias você ingere por dia e uma calculadora de quantas calorias você gasta por dia. Através delas você pode, informalmente, saber como anda sua dieta.
Lembrando sempre que o ideal é consultar um nutricionista, que dietas milagrosas não existem e que você não deve acreditar cegamente em tudo que lê pela internet.

Dieta é calvário minha gente...

É isso aí, um abraço pra geração saúde!

Dia Internacional do Homem

Parabéns à todos os homens, hoje é dia Internacional do Homem!


Pois é... Duvida? Procura no Google.

sábado, 3 de maio de 2008

Top 10 - PG Música: Novidades abrindo maio

Atualizamos a playlist do Top 10, confiram as dez mais:

1 - Bleeding Love - Leona Lewis
2 - No Air - Jordin Sparks Duet with Chris Brown
3 - Love in this Club - Usher Featuring Young Jeezy
4 - Love Song - Sara Bareilles
5 - Forever - Chris Brown
6 - See You Again - Miley Cirus
7 - Stop and Stare - One Republic
8 - Don't Stop the Music - Rihanna
9 - Sorry - Buckcherry
10 - No One - Alicia Keys


Estréias
Várias novidades apareceram nessa atualização (metade da playlist, para ser mais exato), incluindo o primeiro lugar Bleeding Love. As outras novidades são: No Air, Love in this Club, Forever e Stop and Stare.

Destaques
Os destaques vão justamente para as músicas que conseguiram manter-se no Top 10, See You Again (que subiu da nona para a sexta posição), Love Song (que ganhou uma posição), Don´t Stop the Music, No One e Sorry (que caíram mas continuaram na parada).
Deixaram o Top 10 Low (primeira posição por duas vezes), With You, Apologize, Take You There e Clumsy.

Ouça agora nosso Top 10 - PG Música, é só clicar em play na barra ao lado!

Quer mais? Confira a PG Rádio e Letras de Músicas na Página Gabriel.com!