quinta-feira, 17 de julho de 2008

E não é que parou...

Quando fiz o post em 2006 E se a internet parasse de funcionar achava que isso era improvável, impossível, mas a Telefônica provou que isso não é tão difícil assim. O estado de São Paulo ficou sem internet (principalmente na rede corporativa e de órgãos do governo) por três dias.
O resultado direto disso na minha vida foi mínimo, tive que salvar um trabalho em pen drive ao invés de mandar por e-mail, tive que pagar uma pizza em dinheiro porque a máquina de cartão não conseguia conectar na central. Mas imagine o prejuízo de milhares de máquinas de cartão paradas, de órgãos do governo sem trabalhar, de informações críticas isoladas.
E, segundo a Telefônica, tudo isso foi causado por UM roteador em Sorocaba (SP, óbvio...) que gerava rotas falsas.
Para quem não sabe o que um roteador faz, um exemplo didático: Você quer chegar no site do Google, o roteador é o cara que diz: "Você está procurando este site? Segue em frente, vire a direita e pergunte para o próximo roteador.", até que chega um roteador que está "na área" do Google e diz: "É só entrar ali" (tá bom, foi um exemplo bem tosco mas deu pra entender bem). Este roteador estava "sacaneando" e dando informações erradas.
Agora me diga, como UM único equipamento consegue causar este estrago todo, prejuízos de milhões de reais? Eu acreditava que a infra-estrutura fosse menos vulnerável a esse tipo de problema.
Agora todos os clientes do Speedy vão ter o desconto relativo a cinco dias de acesso na conta. Espero que isso não se repita, não gosto da idéia daquele post ser algo profético...

Um comentário:

Antonio L.Faccin disse...

A recente declaração de defesa do Sarney, de que a crise não é sua mas do Senado, ultrapassam todos os limites toleráveis do bom senso de uma pessoa de bem. Como desprezar que esta é sua terceira gestão como presidente do Senado; -de que o envolvido Diretor foi por ele colocado no cargo e mantido há 14 anos para gerir um orçamento equivalente ao da cidade de Porto Alegre, com seus 1.200.000 habitantes, e que há cada 4 anos é submetido à população se deva ou não o Prefeito continuar decidindo sobre ele; - de que uma de suas sobrinhas mesmo residindo há 1079 km distante de Brasilia (MS) e outra no exterior, mais precisamente na ESPANHA, continuem a receber polpudos salários, paridos por membros de sua familia e não pelo Congresso Nacional, "sem que ele soubesse", em detrimento dos que realmente trabalham.
Em nome da democracia, a sociedade tem tolerado as mais absurdas explicações para o assalto aos cofres públicos.
Pasmem ! com o total silêncio dos nossos dos senadores.
É preciso agregarem-se a proposta de Cristovam Buarque, de se fazer um plebiscito para que o povo decida o futuro do senado, ou dos safados federal como queiram .