quinta-feira, 17 de julho de 2008

Liberdade de imprensa e algo mais

Por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Publicidade, realizado na cidade de São Paulo (SP) de 14 a 16 de julho, muito tem-se falado em liberdade de imprensa e liberdade de expressão.
Particularmente, acompanhei a cobertura da Globo com duas matérias bastante extensas no Jornal Nacional dia 15 e dia 16.
Sou completamente a favor da liberdade de expressão (é ela que possibilita que eu escreva e qualquer um na internet possa ler), mas vi com olhos bastante críticos a cobertura desse evento. João Roberto Marinho afirmou que no congresso tramitam mais de 200 projetos que buscam restringir a liberdade de imprensa, que isso tira a liberdade do cidadão de decidir o que é bom para ele, que o Estado está infantilizando o cidadão e sendo paternalista.
Tudo bem, no meio desses 200 projetos devem haver absurdos, já houve um deputado que queria controlar a internet (esse não devia nem fazer idéia do volume de dados que trafega pela internet e o custo em controlar isso tudo), mas qual o problema em restringir a propaganda de bebidas, cigarros, remédios? O grande problema é que a propaganda é a maior fonte de renda das emissoras. A Globo não foi "boazinha" defendendo a liberdade, ela estava defendendo seus interesses, seu dinheiro. E com certeza isso deve ter acontecido em outros meios. Prega-se a liberdade desde que ela seja conveniente aos interesses deles.

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com o comentário do Huguinho. A liberdade de imprensa é fundamental. Tenho 64 anos e infelizmente já "assisti ao filme" da censura.Agora estou muito preocupada com tudo o que vem acontecendo no país, quanto ao seu regime político. Veja o que acontece nos países visinhos da America Latina. Maria Helena 64 anos